Em tom de pegadinha do faustão, o videozinho mostra como pressões de grupo atuam sobre os individuos. A situação exemplificada é banal, mas transportado para as demais esferas de atuação torna-se incômodo perceber como paradigmas sociais são construídos e adotados sem praticamente nenhuma resistência individual.
Torna-se extremamente dificil discernir entre o que é de fato legítimo na sociedade ou o que foi legitimado mediante esta poderosa ferramenta de persuasão. Torna-se desesperador perceber que individuos genuinamente gregários, como somos nós os humanos, nos adequamos à fôrmas sociais muitas vezes contra nossas próprias convicções somente para nos integrarmos ao comum.
Apesar de que, pensando bem, se vamos contra nossas convicções não passamos de traidores de nossa própria individualidade. E se ignoramos qualquer convicção (como o último sujeito, do chapéu) daí não temos alternativa a não ser "não ser"! Ou seja, abrimos mão do que creio ser o que viemos buscar neste mundo terreno: nossa consciência individual.
Mas a dúvida permanece: Onde preservar em segurança nossas convicções mais profundas para que não sejam abaladas por paradigmas sociais?
Vivemos a era das redes sociais. E no entanto, essas redes não são reais. Não no sentido literal da palavra. Elas são virtuais. Moram em computadores. Habitam a vastidão não colonizada das zonas cinzas que, por enquanto, a ninguém pertencem. Nos vemos sem saída mediante o apelo inocente delas... Acreditamos que sejam legítimas e que ninguém ousaria se utilizar delas para fins malignos.Acreditamos porque todos acreditam. Aquela história de que em terra de cego quem tem um olho é rei, deveria ser reescrita: Em terra de cego, quem tem um olho não é ouvido, pois deixa logo de existir!
Enfim, encerro aqui com toda a perplexidade e consternação diante do imenso ponto de interrogação que lancei um parágrafo acima! Mas não sem antes tornar o exemplo do elevador um pouquinho mais dramático. Este vídeo aqui pergunta: Você tem um facebook?
Facebook é uma rede social virtual. O filminho responde a pergunta que o intitula com outra pergunta: Você já pensou na privacidade que arrisca? Redes sociais são versões modernas de cartões de identidade (só pra seguir a cartilha das teorias de conspiração). Nós acreditamos que não precisamos ler as letrinhas miúdas dos termos de serviços e clicamos em "Submit" somente porque todos estavam de costas no elevador. Mas devíamos. Devíamos ter a atitudade mais natural e, no entanto, a mais inédita "Ei, pessoal, porque estão de costas para a porta do elevador? Como vão saber que chegaram no seu andar? Onde foi publicada esta nova forma de postura em elevadores? e assim por diante...
Acho que acabei respondendo aquele imenso ponto de interrogação: As interrogações são as ferramentas certas para preservar e atingir convicções. Perguntar, perscrutar, inquirir é tudo o que podemos fazer para que alguma Verdade seja mantida em um mundo em que verdades temporárias e multifacetadas dominam e subjugam a verdadeira liberdade do indíviduo.
Torna-se extremamente dificil discernir entre o que é de fato legítimo na sociedade ou o que foi legitimado mediante esta poderosa ferramenta de persuasão. Torna-se desesperador perceber que individuos genuinamente gregários, como somos nós os humanos, nos adequamos à fôrmas sociais muitas vezes contra nossas próprias convicções somente para nos integrarmos ao comum.
Apesar de que, pensando bem, se vamos contra nossas convicções não passamos de traidores de nossa própria individualidade. E se ignoramos qualquer convicção (como o último sujeito, do chapéu) daí não temos alternativa a não ser "não ser"! Ou seja, abrimos mão do que creio ser o que viemos buscar neste mundo terreno: nossa consciência individual.
Mas a dúvida permanece: Onde preservar em segurança nossas convicções mais profundas para que não sejam abaladas por paradigmas sociais?
Vivemos a era das redes sociais. E no entanto, essas redes não são reais. Não no sentido literal da palavra. Elas são virtuais. Moram em computadores. Habitam a vastidão não colonizada das zonas cinzas que, por enquanto, a ninguém pertencem. Nos vemos sem saída mediante o apelo inocente delas... Acreditamos que sejam legítimas e que ninguém ousaria se utilizar delas para fins malignos.Acreditamos porque todos acreditam. Aquela história de que em terra de cego quem tem um olho é rei, deveria ser reescrita: Em terra de cego, quem tem um olho não é ouvido, pois deixa logo de existir!
Enfim, encerro aqui com toda a perplexidade e consternação diante do imenso ponto de interrogação que lancei um parágrafo acima! Mas não sem antes tornar o exemplo do elevador um pouquinho mais dramático. Este vídeo aqui pergunta: Você tem um facebook?
Facebook é uma rede social virtual. O filminho responde a pergunta que o intitula com outra pergunta: Você já pensou na privacidade que arrisca? Redes sociais são versões modernas de cartões de identidade (só pra seguir a cartilha das teorias de conspiração). Nós acreditamos que não precisamos ler as letrinhas miúdas dos termos de serviços e clicamos em "Submit" somente porque todos estavam de costas no elevador. Mas devíamos. Devíamos ter a atitudade mais natural e, no entanto, a mais inédita "Ei, pessoal, porque estão de costas para a porta do elevador? Como vão saber que chegaram no seu andar? Onde foi publicada esta nova forma de postura em elevadores? e assim por diante...
Acho que acabei respondendo aquele imenso ponto de interrogação: As interrogações são as ferramentas certas para preservar e atingir convicções. Perguntar, perscrutar, inquirir é tudo o que podemos fazer para que alguma Verdade seja mantida em um mundo em que verdades temporárias e multifacetadas dominam e subjugam a verdadeira liberdade do indíviduo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário