Buscando inspiração para um job sobre trabalho infantil, eis que encontro este vídeo. Parte de um movimento da MTV para conscientizar os teens sobre questões relacionadas aos direitos humanos, o MTV EXIT, o clipe mostra as histórias de dois garotos que à primeira vista nada têm em comum, mas que se tangenciam de forma cruel. EXIT, aqui, é um acrônimo para "end exploitation and trafficking".
O trabalho infantil não é novidade. Existe, como o conhecemos, desde a invenção da máquina à vapor. Mas existe desde antes... Quando crianças podiam ter alguma atividade como aprendizes de um ofício. Acontece que a industrialização tira toda a nobreza desta tarefa porque quebra o ciclo produtivo transformando os trabalhadores em coisas e não em criadores de algo, como o eram os artesãos. Basta ler os marxistas para entender essa questão.
O menino oriental com certeza sofre de forma mais pungente os efeitos da lógica cruel da indústria. Mas o menino ocidental não pode perceber que sua condiçao é sofrível também. Pois é ensinado a acreditar na ilusão do consumo que define o individuo desde criança. Para resumir, pensem em Admirável Mundo Novo. Mesmo os alfas não são livres...
Consumo consciente é uma causa urgente para um mundo melhor. Mas consciência é uma busca individual que não pode ser imposta. Um mundo melhor só pode nascer dentro de cada um... E isso vale para todos indistintamente... tanto o garoto do primeiro mundo quanto o subdesenvolvido. A estrutura de um mundo em que habitam indivíduos livres é totalmente diversa e, até certo ponto, inconcebível para nós pois seu equilíbrio não depende da dialética de classes... e isso é uma coisa muito difícil de ser concebida na atual conjuntura do desenvolvimento humano que atingimos.
O que quero dizer é: para construir um mundo novo ele tem que ser mesmo novo. Desde o começo. Não se constrói um mundo novo impondo como modelo os fundamentos do sistema dominante. Não há como pensar em consumo consciente sem antes pensar no próprio conceito de consciência e começar a enxergar que de um lado ou de outro da moeda fazemos parte da mesma lógica que aprisiona a essência de cada individuo. Está tudo aí no meio da foto, é só aprender a ler as entrelinhas! Só então poderemos perceber o quanto realmente algumas coisas custam...
O trabalho infantil não é novidade. Existe, como o conhecemos, desde a invenção da máquina à vapor. Mas existe desde antes... Quando crianças podiam ter alguma atividade como aprendizes de um ofício. Acontece que a industrialização tira toda a nobreza desta tarefa porque quebra o ciclo produtivo transformando os trabalhadores em coisas e não em criadores de algo, como o eram os artesãos. Basta ler os marxistas para entender essa questão.
O menino oriental com certeza sofre de forma mais pungente os efeitos da lógica cruel da indústria. Mas o menino ocidental não pode perceber que sua condiçao é sofrível também. Pois é ensinado a acreditar na ilusão do consumo que define o individuo desde criança. Para resumir, pensem em Admirável Mundo Novo. Mesmo os alfas não são livres...
Consumo consciente é uma causa urgente para um mundo melhor. Mas consciência é uma busca individual que não pode ser imposta. Um mundo melhor só pode nascer dentro de cada um... E isso vale para todos indistintamente... tanto o garoto do primeiro mundo quanto o subdesenvolvido. A estrutura de um mundo em que habitam indivíduos livres é totalmente diversa e, até certo ponto, inconcebível para nós pois seu equilíbrio não depende da dialética de classes... e isso é uma coisa muito difícil de ser concebida na atual conjuntura do desenvolvimento humano que atingimos.
O que quero dizer é: para construir um mundo novo ele tem que ser mesmo novo. Desde o começo. Não se constrói um mundo novo impondo como modelo os fundamentos do sistema dominante. Não há como pensar em consumo consciente sem antes pensar no próprio conceito de consciência e começar a enxergar que de um lado ou de outro da moeda fazemos parte da mesma lógica que aprisiona a essência de cada individuo. Está tudo aí no meio da foto, é só aprender a ler as entrelinhas! Só então poderemos perceber o quanto realmente algumas coisas custam...
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