sexta-feira, 12 de março de 2010

Whatever you think...


Quer você pense que consegue ou que não consegue, estará certo! Essa frasezinha anda rondando meus pensamentos e a cada vez que penso a respeito, faz mais sentido. Nossa realidade é construída através do que acreditamos. São nossas convicções que servem de matéria à consolidação dos cenários que nos envolvem.

Tudo o que dizemos e fazemos, até o modo como nos posicionamos fisicamente, são reflexos do que acreditamos intimamente. São ecos do que cultivamos em nosso interior. Parece óbvio, mas nem sempre é tão fácil perceber que nossa infelicidade decorre do fato de não termos bem alinhados pensamentos e atitudes. Quanta confusão deixaria de existir se todos agissem conforme prometem. Não apenas o que prometem aos outros, mas principalmente o que prometem a si mesmos.

Nas últimas semanas tenho enfrentado um grande medo! Tenho pedido coragem para enfrentá-lo e tenho confiado que tal coragem brotaria em mim apenas porque eu acreditava ser possível. Ela surgiu. Ouvi muitos "clics" de coisas se encaixando, e descobri que o medo faz com que deixemos de ser honestos com nós mesmos. O medo nos obriga a criar álibis para que não precisemos nos movimentar e assim, sair de nossa bolha. A zona de conforto que, muitas vezes, ganha essa alcunha por ser paradoxalmente desconfortável. Sim... porque há sempre aqueles que justificam tudo o que não fazem e que não são com lamentações que surgem e crescem à partir do pavor que carregam. Um medo que começa a ter muitos nomes, apenas para não se chamar mais "medo". E então passa a se chamar "mentira".

São esses, os que chamamos "vítimas", que quando olham para si e não gostam do que vêem, tratam de buscar um outro, ou alguma outra coisa, a quem responsabilizar por suas falhas ou restrições. Sentem-se confortáveis assim. É uma forma de não avançarem ou se arriscarem e permanecerem "seguros" dentro da imutabilidade/previsibilidade de seus caminhos.

Porém quando tomamos para nós a responsabilidade individual para com nossa própria vida, então abre-se um mundo de possibilidades. Tudo de repente, "tem jeito". Tudo é possível. Tudo pode dar certo! São vivências assim que transformam todos os nossos esforços de auto-afirmação em verdadeira confiança. Somente quando nos posicionamos como donos de nossa própria vida, é que podemos enxergar claramente que mesmo as circunstâncias mais aterradoras serão válidas se as enfrentarmos com coragem.

É bem possível que quando nos dispusermos a enfrentar a vida com tanta confiança as coisas tornem-se cada vez mais difíceis. E então, muitos podem desanimar... achando que deveriam é tornarem-se mais fáceis... mas aí não faria sentido! A confiança que acompanha a coragem que decidimos sentir não torna nada mais fácil, mas com certeza torna tudo bem mais leve! E a leveza é que nos possibilita enfrentar bravamente tudo o que vier. Ela atesta que estamos sendo verdadeiramente honestos conosco e por isso, ao invés de criar barreiras e paredes com os inputs que a vida traz; criaremos pontes, estradas, chão e uma série de elementos que prometem aventuras imprevisíveis na jornada pelo desenvolvimento. É só o que garante que de fato, estaremos vivendo a vida!

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