sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Home

Clique na imagem para assistir, porque restringiram a incorporação do vídeo!

O bom de se assistir um filme dirigido por um fotógrafo é poder mergulhar em cada imagem e vivê-la como se fosse uma experiência. Não é babação de ovo, mas ver as imagens estonteantes apresentadas por Yann Arthus-Bertrand no fantástico Home é uma vivência intensa (principalmente se você passa a maior parte dos seus dias confinado em um escritório).

Enfim, o filme é sobre nossa casa: o planeta Terra, sobre quantos milhões de anos levou para se formar e sobre como em milésimos de segundos nós destruimos tanto. Não é novidade... A produção desse tipo de conteúdo é cada dia mais frequente e não é para menos... Em alguns momentos você se sente dentro de Baraka ou Koyaanisqatsi ou mesmo folheando National Geographics! A voz da narradora da versão em inglês tem o poder de te transportar para dentro das imagens... eu não sei explicar, me senti estranhamente envolvida pelo filme!

E desesperada! Falei no último post, de há quase um mês atrás, de como é importante enxergar o lado cheio do copo... De certa forma, Home acaba por pretender isso também. Mas a urgência de sua mensagem fala mais alto. Como paralisaremos o círculo vicioso horrendo da produção/consumo que impusemos ao ciclo natural do planeta?

Quando cada um perceber que mudar a si é o primeiro passo para mudar o mundo, teremos alguma esperança... Anyway, é bom ver a tecnologia do HD trabalhando por uma causa nobre para variar e mostrando algo, com o perdão do niilismo, mais relevante do que todo o besteirol que somos capazes de consumir. E sim, esse post está bem mal humorado!

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