Sumida eu né?! Espero que vocês, meu escasso mas fiel público, não tenham morrido de saudades!
Bom queria compartilhar uma coisa que aconteceu esse fim de semana! Fui fazer um curso de Planejamento, Compra e Gestão de Mídia Online e, apesar de ter um conteúdo bem específico da área, ficaram alguns pensamentos e insights que bem se alinham à filosofia desse blog.
Como por exemplo isso: "Poucas empresas se preocupam em investir e principalmente medir os resultados de suas campanhas. A internet possibilita avaliar em profundidade o consumidor, pois possui ferramentas que dizem como ele encontrou seu anuncio ou site, quando entrou, quanto tempo ficou, o que fez por lá, que horas acessou... enfim, aspectos que a mídia offline jamais poderia contemplar. Essa possibilidade faz com que seja muito fácil criar soluções realmente eficazes de comunicação, mas a pergunta é: temos coragem de medir nossos erros para encontrar o caminho para o acerto?"
E a verdade é que a maioria não tem coragem de olhar para a Verdade!
Transpondo para a vida real do cotidiano... muitas vezes (na maioria delas) não temos coragem de aplicar métricas que nos contem o quão equivocados estamos e que por isso deveríamos mudar o caminho. E assim continuamos equivocados ad infinitum... E acontece que só falhamos para que possamos acertar (que o diga Michael Jordan), e se não temos coragem de medir falhas significa que também não temos coragem de acertar!
Outra pérola do curso: "Vivemos a era da transparência, se temos o poder big brother sobre o consumidor, ele também tem acesso e controle da informação e busca apenas o que lhe interessa" As redes sociais dão voz a quem antes só ouvia... É, com certeza um mundo mudado. E se, por um lado, parece tão horrível viver a distopia do 1984, também é magnífico saber que sua voz importa e que é possível ser ouvido e fazer alguma diferença. Então seria interessante que essa característica nova não se limitasse apenas ao âmbito do consumo mas a tantas outras instâncias. E para isso há que se ser um sujeito profundo e há que se buscar conhecimento. Há que se buscar a verdade para fincar na alma, convicções claras e genuínas.
Por falar em voz, queria também compartilhar a tocante campanha da ONU que foi apresentada no workshop. O desafio deles era: em tempos de paz, como convencer as pessoas de que é necessário continuar contribuindo? A ação, veiculada na Australia, que integra mídias on/offline consiste em diversos posters "falantes" com rostos anônimos que, com o apelo "Ouça-me", incentiva as pessoas a fotografar com o celular a boca daquelas rostos e enviar como mensagem de texto para um número impresso no cartaz. Através de tecnologia de reconhecimento de imagem, a pessoa logo recebe uma ligação em que aquele rosto conta sua historia. O teaser era: "Pela primeira vez, mídia impressa que fala" e o mote da campanha é "Dando voz a todos".
Nesse video você pode ver como a campanha impactou os australianos e de simples publicidade, tornou-se um meio de interação que faz com que as pessoas possam se tornar menos egoístas, nem que seja por um instante, dando ouvidos a histórias de outras pessoas. Pessoas que ninguém nunca quer ouvir, pois afinal são retratos de fracassos sociais! E se não temos coragem de ouvir nossos fracassos...
E aqui vc pode ver o hotsite da campanha e ouvir todas as histórias e, inclusive, gravar a sua própria! Se é que ela é assim mesmo tão dramática...
Bom queria compartilhar uma coisa que aconteceu esse fim de semana! Fui fazer um curso de Planejamento, Compra e Gestão de Mídia Online e, apesar de ter um conteúdo bem específico da área, ficaram alguns pensamentos e insights que bem se alinham à filosofia desse blog.
Como por exemplo isso: "Poucas empresas se preocupam em investir e principalmente medir os resultados de suas campanhas. A internet possibilita avaliar em profundidade o consumidor, pois possui ferramentas que dizem como ele encontrou seu anuncio ou site, quando entrou, quanto tempo ficou, o que fez por lá, que horas acessou... enfim, aspectos que a mídia offline jamais poderia contemplar. Essa possibilidade faz com que seja muito fácil criar soluções realmente eficazes de comunicação, mas a pergunta é: temos coragem de medir nossos erros para encontrar o caminho para o acerto?"
E a verdade é que a maioria não tem coragem de olhar para a Verdade!
Transpondo para a vida real do cotidiano... muitas vezes (na maioria delas) não temos coragem de aplicar métricas que nos contem o quão equivocados estamos e que por isso deveríamos mudar o caminho. E assim continuamos equivocados ad infinitum... E acontece que só falhamos para que possamos acertar (que o diga Michael Jordan), e se não temos coragem de medir falhas significa que também não temos coragem de acertar!
Outra pérola do curso: "Vivemos a era da transparência, se temos o poder big brother sobre o consumidor, ele também tem acesso e controle da informação e busca apenas o que lhe interessa" As redes sociais dão voz a quem antes só ouvia... É, com certeza um mundo mudado. E se, por um lado, parece tão horrível viver a distopia do 1984, também é magnífico saber que sua voz importa e que é possível ser ouvido e fazer alguma diferença. Então seria interessante que essa característica nova não se limitasse apenas ao âmbito do consumo mas a tantas outras instâncias. E para isso há que se ser um sujeito profundo e há que se buscar conhecimento. Há que se buscar a verdade para fincar na alma, convicções claras e genuínas.
Por falar em voz, queria também compartilhar a tocante campanha da ONU que foi apresentada no workshop. O desafio deles era: em tempos de paz, como convencer as pessoas de que é necessário continuar contribuindo? A ação, veiculada na Australia, que integra mídias on/offline consiste em diversos posters "falantes" com rostos anônimos que, com o apelo "Ouça-me", incentiva as pessoas a fotografar com o celular a boca daquelas rostos e enviar como mensagem de texto para um número impresso no cartaz. Através de tecnologia de reconhecimento de imagem, a pessoa logo recebe uma ligação em que aquele rosto conta sua historia. O teaser era: "Pela primeira vez, mídia impressa que fala" e o mote da campanha é "Dando voz a todos".
United Nations 'Voices' from The Hyperfactory on Vimeo.
Nesse video você pode ver como a campanha impactou os australianos e de simples publicidade, tornou-se um meio de interação que faz com que as pessoas possam se tornar menos egoístas, nem que seja por um instante, dando ouvidos a histórias de outras pessoas. Pessoas que ninguém nunca quer ouvir, pois afinal são retratos de fracassos sociais! E se não temos coragem de ouvir nossos fracassos...
E aqui vc pode ver o hotsite da campanha e ouvir todas as histórias e, inclusive, gravar a sua própria! Se é que ela é assim mesmo tão dramática...
Ah, essas coincidências! Trabalho (tb) com ferramentas de métricas de internet e colaborei no ano passado para um projeto que tem por objetivo o fortalecimento da internet como mídia democrática (http://onewebday.org/stories/?p=219), o One Web Day. Muito bons os vídeos, o texto, os insights... bjos.
ResponderExcluirO ser chamado Humano. De fato, apenas olhamos, mas não vemos. Somos cegos em um tempo de grandes exposições visuais.
ResponderExcluirE a resposta é simples:Abrir-se.
Abrir o peito, os olhos e os ouvidos. Deixar sair e entrar VIDA.
Quem de nós tem esta coragem?
eu quero ter, Dri!E quero acreditar que todos os que buscam também queiram ter!
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