"... oh i'm no longer a solitary man...
oh I believe in miracles.
I believe in a better world for me and you."
Dee Dee Ramone
oh I believe in miracles.
I believe in a better world for me and you."
Dee Dee Ramone
A Nasa vai lançar nesta sexta feira uma missão que pretende descobrir vida humana em planetas similares à nossa Terra. A missão Kepler, defendida durante anos por Carl Sagan, tem por objetivo vasculhar planetas além do sistema solar que orbitam estrelas similares ao nosso Sol {os exoplanetas} em busca de sinais de vida extraterrestre.
É uma notícia excitante, pois é da natureza humana explorar o desconhecido em busca de eco. Somos bilhões ou trilhões (?!) de seres humanos que habitam este mesmo planeta e nos sentimos sozinhos no universo. Eu, pessoalmente, concordo com a afirmação de Sagan que diz ser um tremendo desperdício de espaço um universo desabitado. Mas questiono se o resultado da busca trará o sentimento de conexão que, em ultima instância, buscamos quando nos aventuramos em jornadas assim.
Aliás, eu digo conexão mas imagino que muitos buscam coisas além disso como novos parâmetros de comparação e até novos mercados consumidores. Mas não importa. Vou partir do pressuposto romântico de que exploramos o desconhecido para encontrar as respostas de que precisamos. Suponhamos que será possível à missão Kepler encontrar um tal planeta nosso irmão, com habitantes humanos como nós... Em que grau de desenvolvimento estariam? Provavelmente mais atrasados, ou seriam eles que viriam nos encontrar... E o que aconteceria depois? Dada a estrutura do sistema dominante tenho até calafrios de pensar.
Que fascínio este outro que habita o desconhecido desperta em nós! Mas as respostas que ele pode dar dependem somente das perguntas que cada um traz em si. É uma busca solitária, embora todo o vazio que buscamos preencher só nos é suportável porque temos uns aos outros. "Contato" é uma história do mesmo Carl Sagan que incitou a Missão Kepler. E nesta história, que o videozinho mostra, este contato extraterrenal não ocorre conforme os parâmetros estabelecidos... então imagino que seja sensato estar aberto à tudo, de outra forma não seremos capazes de ver o que pode estar bem embaixo do nariz. Só pode ver milagres quem acredita neles.
É uma notícia excitante, pois é da natureza humana explorar o desconhecido em busca de eco. Somos bilhões ou trilhões (?!) de seres humanos que habitam este mesmo planeta e nos sentimos sozinhos no universo. Eu, pessoalmente, concordo com a afirmação de Sagan que diz ser um tremendo desperdício de espaço um universo desabitado. Mas questiono se o resultado da busca trará o sentimento de conexão que, em ultima instância, buscamos quando nos aventuramos em jornadas assim.
Aliás, eu digo conexão mas imagino que muitos buscam coisas além disso como novos parâmetros de comparação e até novos mercados consumidores. Mas não importa. Vou partir do pressuposto romântico de que exploramos o desconhecido para encontrar as respostas de que precisamos. Suponhamos que será possível à missão Kepler encontrar um tal planeta nosso irmão, com habitantes humanos como nós... Em que grau de desenvolvimento estariam? Provavelmente mais atrasados, ou seriam eles que viriam nos encontrar... E o que aconteceria depois? Dada a estrutura do sistema dominante tenho até calafrios de pensar.
Que fascínio este outro que habita o desconhecido desperta em nós! Mas as respostas que ele pode dar dependem somente das perguntas que cada um traz em si. É uma busca solitária, embora todo o vazio que buscamos preencher só nos é suportável porque temos uns aos outros. "Contato" é uma história do mesmo Carl Sagan que incitou a Missão Kepler. E nesta história, que o videozinho mostra, este contato extraterrenal não ocorre conforme os parâmetros estabelecidos... então imagino que seja sensato estar aberto à tudo, de outra forma não seremos capazes de ver o que pode estar bem embaixo do nariz. Só pode ver milagres quem acredita neles.
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